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CPI define dias de reuniões

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Câmara Municipal de Ouro Preto - CPI define dias de reuniões

CPI define dias de reuniões

A partir da próxima semana, a Comissão Parlamentar de Inquérito que investiga denúncias irregularidades envolvendo o secretário de Obras, Júlio Pimenta, vai se reunir em dias e horários definidos. As sessões, abertas ao público, serão realizadas todas as terças-feiras, às 14 horas, e as quintas, às 16 horas, no plenário da Câmara. Também está prevista a realização de sessões extraordinárias.

Ontem, a CPI, instalada na semana passada, realizou sua terceira sessão. “Nestas primeiras reuniões definimos orientações gerais para o trabalho e determinamos às nossas secretárias que reúnam todos os documentos que a Casa já recebeu a respeito do assunto”, disse a presidente da Comissão, vereadora Regina Braga (sem partido). Segundo ela, testemunhas e suspeitos de envolvimentos no caso só devem começar a ser ouvidos depois que os documentos forem analisados. “A Câmara deverá contratar assessorias técnica e jurídica para auxiliar nos trabalhos”, informou o relator, Leonardo Barbosa, o “Leo Feijoada”, (PSDB),

Para o governo e alguns vereadores, as investigações são uma tentativa de desestabilizar a administração. Porém, para seis, dos dez parlamentares que compõem a Câmara de Ouro Preto, a apuração das denúncias é um procedimento necessário e o Legislativo está apenas cumprindo a sua função fiscalizadora. “Falar em desestabilizar o governo não tem a menor lógica. Essa é uma Câmara que, em sua grande maioria, apóia a administração Angelo Oswaldo. Mas, também não tem sentido o Legislativo existir se ele não cumprir com suas principais obrigações, entre as quais está a fiscalização do Executivo. A CPI vai esclarecer as dúvidas que estão na cabeça da população diante das denúncias de possíveis irregularidades na Secretaria de Obras” declarou o presidente da Câmara, Wanderley Kuruzu (PT).

Conforme as denúncias que chegaram à Câmara, o secretário de Obras, Júlio Pimenta, é suspeito de estar beneficiando empresas que prestam serviço para a Secretaria. Entre as irregularidades citadas, aparecem indícios de fraudes em licitações para favorecer a empresa Sepres Engenharia, superfaturamento da obra do Horto Botâncio, obra sem licitação na escola da Barra, colaboração para o enriquecimento ilícito do presidente da Cooperativa de Transporte de Ouro Preto – Cootrop, que é concunhado do secretário, e não cumprimento do contrato celebrado entre a Prefeitura e a empresa de coleta de lixo KTM, no valor de R$ 400 mil por mês.

Publicado por: Assessoria de Comunicação em 01/09/2006

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